2011-02-04

apetece-me abrir-te
e escalar-te
como se fosses um peixe
de prata
revolver-te no lume
que se atiça
nas furnas da pele
e dar-te a beber
da originária fonte
a torrente
que se inunda
na boca.

5 comentários:

Sandra Subtil disse...

Como comentar o incomentável?
Desconcertante de tão intenso e belo!

Gabriela Rocha Martins disse...

num registo agradabilíssimo ,onde me retive

-deixo-



.
um beijo
( lamento que o tempo ,de quando em vez ,me obrigue a ser tão breve... )

Sândrio cândido. disse...

Pena que a juventude não é eterna e jamais será.
belos versos.
abraços

MeuSom disse...

:) corrigiste de novo... :)

é, estão sempre vivos os teus poemas!
crescem como crianças...
em constante mutação...

beijo

Manuel Jorge Araújo disse...

Ganda maluco. Continua.