Nada sabeis do milgare da vida
nem do ofício da criação
- nada sabeis.
Conservai ainda esta jóia
de ouro para subornar
o barqueiro de Caronte.
Porque nada sabeis do lume
nem das cinzas
- porque estais mortos.
Diário,Semanário ou Mensário de carácter literário. Todos os textos são originais. RESERVADOS OS DIREITOS DE AUTOR. José Miguel de Oliveira
3 comentários:
Poema excelente!
Um abraço.
Às assombrações que não pagam o óbolo a Caronte resta o limbo, onde nada se sabe "do milagre da vida nem do ofício da criação".
Guardemos a "jóia de ouro".
L.B.
terminadas as férias ,e o tempo de "jibóiar" ,retomo a leitura ,diária ,dos blogues do meu contentamento .nem sempre comento ( como sabes ) mas todos os dias retenho algo novo ....
...e ,mais uma vez ,sem engano ,perco.me na leitura deste excelente poema
.
um beijo
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