Porque já não há em casa
cobertores suficientes
que nos agasalhem
do inverno glaciar
onde caímos
e nem os papéis
nos bastam
para atear o lume
é urgente
inventar o amor
(...)
Como se escrevessemos
a branco o clarão
para não mancharmos
de tinta a neve
nem a condição
do poema.
1 comentário:
Lindo poema.
Sempre bom vir aqui para ler-te, José.
Beijos!
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