2006-05-15


Ainda não é o fim nem o princípio do mundo
mas uma necessária revolução arquitectónica
para que a casa não fique em ruínas.

Podeis tirar-lhe o telhado
arrombar as portas
partir o vidro das janelas.

A um canto da sala permanecerei sentado no sofá:
uma caneta na mão
um caderno aberto
e o chão que me sustenta
não sairá debaixo dos pés
até as formigas devorarem de fome
algum açúcar da poesia.

3 comentários:

Anónimo disse...

O grande bardo...colhe a rubra papoila e delicia-te com o precioso néctar do Redondo...
e então...as cegonhas serão ninfas inspiradoras...(pequenas divagações enólico-poéticas).. 1 abraço
Alcino

cafundó disse...

Muito bom! Doce poema, doce!

Anónimo disse...

Admiro a tua temosia em continuares a respeitar o destino de professor. Continua a marcar almas. O amigo Filipe